Numa manhã radiosa da Primavera deste ano, subimos ao S. Macário, em S. Pedro do Sul, a caminho das aldeias serranas que não nos cansamos de visitar e redescobrir desde há cerca de duas décadas. Não se avistava vivalma no cimo do monte, somente a espectacular paisagem a perder de vista, que ao longe alcançava a Serra da Estrela, cujo topo conservava a brancura dos nevões tardios. Surpreendentemente, junto à porta da capela repousavam três sacos de milho e uma garrafa de azeite, sinal de que ainda se cumprem promessas desta maneira, em géneros e não em numerário. Estes terão sido decerto adquiridos num supermercado ou loja das redondezas, já não serão produto da terra e da labuta na mesma de quem por ali terá passado para cumprir uma promessa atendida. Contudo, o milho para o pão nosso de cada dia lá está, assim como o azeite que deverá alumiar o santo naquele lugar ermo, sinal de que o culto do sagrado continua vivo por aquelas belas serranias a perder de vista.
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