De uma forma incompreensível e inesperada, o Ministério da Cultura veio anunciar a extinção do Museu de Arte Popular, para no seu lugar criar um museu dedicado à Língua Portuguesa e ao Mar. Esta infeliz decisão revela um sinal claro de pretensiosismo e vaidade de uma ministra, a qual se sentiu na obrigação de apresentar uma resposta rápida do governo português, à recente inauguração de um museu da Língua Portuguesa no Brasil. Por arrastamento, comete-se mais um crime bárbaro e insano contra a nossa memória colectiva, mais concretamente contra a nossa cultura tradicional, um dos suportes da nossa identidade como povo e como nação. Embora a criação de museu da Língua Portuguesa, em Portugal, seja por si só uma excelente ideia, não pode e não deve ser concretizada a todo o custo, contra tudo e contra todos, com base numa decisão extemporânea e profundamente errada. Este é mais um exemplo de como as elites bem pensantes que nos governam encaram a nossa memória como povo. Querem à força formatá-la de acordo com conceitos pseudo modernistas, cortando rente as nossas raízes mais profundas e apagando todos os sinais que não se enquadrem na sua visão cega e redutora do que deve ser a cultura. Entretanto, o país real vai perdendo todos os dias mais um pouco da sua auto-estima, da sua identidade, da sua memória.
Até quando?
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